Quem sou eu

Minha foto
Santiago do Chile, Chile
Viajar é meu esporte favorito, mal chego e já estou planejando qual será o meu próximo destino. Depois de trabalhar por mais de uma década na gestão de marketing em uma multinacional em Floripa, e passar um ano sabático explorando novos sabores, culturas e lugares, vim morar em Santiago do Chile. Espero que minhas experiências sejam úteis e instiguem amigos e desconhecidos a desbravar novos e deliciosos destinos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Aventuras em Pucón

Pucón fica na região dos lagos andinos, ao sul do Chile, e é conhecida como destino de aventura no país. Frequentada por famílias abastadas no verão, que transformam o lago Villarica em um balneário, e por esquiadores no inverno que aproveitam as encostas do vulcão de mesmo nome, este pequeno vilarejo é um charme e fica rodeado de parques, corredeiras, águas termais e muita natureza.

Aproveitei uma semana nesta região e escrevo aqui algumas sugestões para aqueles que pretendem explorar algumas das muitas opções esportivas e de lazer que este destino proporciona. É uma viagem para se fazer a dois ou com uma  turma de amigos destemidos, que têm desde a opção de escalar um dos poucos vulcões ainda ativos, até descer as corredeiras nervosas em canoas ou botes. Para os casais, chalés charmosos com lareira, caiaques para voltas no lago, termas deliciosas para se recuperar depois das trilhas nos belíssimos parques nacionais.

Como Chegar

Pucón fica a 780km da capital de Santiago. Há vôos diretos para lá pelas companhias Sky Airline (www.skyairline.cl/) e LAN (http://www.lan.com/) e também ônibus leito super confortáveis que viajam à noite e são uma boa alternativa. Não viajei de carro pelas estradas chilenas, mas amigos que moraram por lá disseram que é bem tranquilo, apesar de serem 8hrs de viagem. Se optar por alugar um carro para rodar, escolha um 4x4 pois são muitas as estradas de terra dentro dos parques.

Onde Ficar

A cidade tem uma oferta enorme de chalés, aparts, pousadas e hotéis. Eu recomendo ficar mais próximo do centrinho, para poder perambular pelas ruas e restaurantes e pesquisar com calma nas muitas agências de aventura quais roteiros fazer. O táxi não costuma ser muito em conta, mas se você estiver de carro alugado, terá mais alternativas. Seguem algumas boas sugestões:

Hotel Antumalal (http://www.antumalal.com/): em uma construção contemporânea debruçada sobre a encosta e com belíssima vista, este hotel está listado como Great Escapes South America e World's Greatest Hotels e eleito um dos melhores do país. Poucas suítes, serviço de primeira e um restaurante premiado completam o cenário belíssimo que as suítes oferecem do lago e do entorno.

Grand Hotel (www.pucon.com/granhotel): super tradicional e mais antigo, fica na beira do lago e bem localizado, a poucos metros de restaurantes e do centrinho da cidade. Foi aqui que Dicaprio e Giselle se hospedaram quando visitaram Pucón para um final de semana romântico e este hotel tem uma super infra, com spa, piscinas aquecidas e quartos espaçosos com vista para o lago ou o vulcão.

Hotel e Cabanas Monte Verde (www.monteverdepucon.cl/): cabanas equipadas e charmosas ou suítes no pequeno hotel boutique que é descrito pelo Frommers com um hotel com um design de bom gosto e serviço atencioso. Foi aqui que me hospedei e adorei o tratamento. O único porém é que precisará de carro ou táxi para ir até a cidade que fica há 6km.

O que fazer

Atividades não irão faltar. Se você é aventureiro, desde escaladas até corredeiras de grau 6, trilhas de bike, canoagem no lago e, se for inverno, diferentes pistas de esqui na encosta do vulcão. Para quem quer mais sossego, pescaria de trutas, trilhas de jipe para percorrer os parques nacionais, termas para se esbaldar, restaurantes e belas vistas. Confira algumas sugestões:

Escalada no vulcão: são muitas as oficinas de turismo que organizam os grupos para subir até a cratera ativa do vulcão Villarica. O tempo tem de estar bom e você preparado para uma boa caminhada que, apesar de não ser perigosa, recentemente teve como vítimas alguns turistas. As roupas e sapatos especiais são fornecidos pelas próprias empresas que organizam o tour. Se você não faz questão de subir até a cratera, dá para fazer um passeio e curtir a vista lá de cima utilizando somente o teleférico. Vale a pena.

Esquiar: os táxis ou transporte levam você até um ponto do vulcão para pegar o teleférico e curtir as pistas que descem a encosta, além da belíssima vista do lago e dos parques que o rodeiam. Informações: www.chileanski.com/por/pucon

Tour nos parques nacionais: também organzidos pelas agências locais, levam você de 4x4 para conhecer o Parque Nacional Huerquehue ou o de Villarica, com as famosas corredeiras do rio Trancura, visitar outros lagos andinos na região, conhecer a área devastada pela lava do vulcão há poucas décadas e onde hoje brotam milhares de pequenas orquídeas amarelas, fazer trekking e escaladas, ou até mesmo cavalgadas.

Atividades aquáticas: no verão, na beira do lago Villarica, há caiaques e botes de aluguel, para passeios e pesca. Nos rios locais, a possibilidade de rafting e mais aventura. Também organizam a flying fishing para capturar as belas trutas que povoam os rios que cortam os parques.

Termas: de águas vulcânicas, são muitas nas proximidades de Pucón, com mais infraestrutura ou até mesmo bem rústicas com piscinas de pedras construídas no meio da mata. Eu fui da de Huife (www.termashuife.com/), que tem no centrinho da cidade um posto de vendas e oferece o traslado. São várias piscinas na beira do rio, em uma região super bonita, e há até hospedagem se você se animar a ficar por lá. Ideal para um dia bem frio.
Rodando de Bike: na cidade também há vários lugares para alugar a bike e sair rodando pelas estradinhas e trilhas mapeadas. Uma boa opção para quem não quer tanta aventura, mas quer fazer o seu roteiro com calma, curtir as belas paisagens e estarrar-se na beira dos rios para um banho de sol ou piquenique.

Para mais informações sobre o destino e tours: //www.puconchile.com/en/

Boa Aventura!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Carmenère Chileno

O blogger mudou seu programa e este post, já publicado há algum tempo simplesmente desapareceu, juntamente com o de Pucón que estava prontinho para ir ao ar... paciência!

Nas minhas andanças pelo Chile provei pratos típicos, a deliciosa Ceulla no Mercado Público, o tradicional salmão nas região dos lagos andinos, mas como amante de vinhos, o que marcou mesmo foi o vinho chileno, em especial o Carmenère.

Este varietal chileno tem sua origem nos vales do Medóc, na região de Bordeaux, mas no final do século XIX esses parrerais foram dizimados pela praga da Phlylloxera e, aquelas mudas trazidas por engano para as vinícolas chilenas, foram as únicas que resistiram. Hoje o Chile é reconhecido pela qualidade de seus vinhos e o Carmnerère já ganhou o selo de vinho nacional.


Mais leve que o Sauvignon, de cor vermelha lilás e com toques de frutas vermelhas, o Carmenère é um vinho de corpo médio e que se bebe jovem, harmonizando bem com carnes vermelhas e de caça, além de massas. São muitos os rótulos premiados no Chile, mas escolhi uma vinícola que além de estar no Vale de Colchagua, tem sua produção baseada em princípios que valorizo bastante, como o de agricultura orgânica e biodinâmica.

Trata-se da Emiliana (http://www.emiliana.cl/), que recebeu o Green Awards 2012 da revista londrina The Drink Business e tem o seu Carmenère - Emiliana Adobe Reserva (http://www.emiliana.cl/our-wines/organics/adobe/carmenere/) muito bem avaliando por revistas especializadas. Com produção 100% sustentável, a vinícola utiliza compostagem, calendário biodinâmico, geração eólica de energia, uso de técnicas naturais para controle de pragas, sem defensivos agrícolas e produtos químicos, além de estarem comprometidos com responsabilidade social e apoio comunitário.


Este vinho orgânico, produzido nos vinhedos de "Los Robles" com 292 hectares no Vale de Colchagua, está classificado pela empresa como um de seus vinhos "notáveis", premiado com medalha de prata no concurso mundial de Bruxelas, e tem um excelente custo-benefício, com preço no Brasil em torno de USD 20,00. Envelhecido por 6 meses em carvalho francês, tem notas de cerejas com o toque spicy da pimenta preta, sendo 85% de cepa Carmenère e 15% de Syrah.


No meu post sobre Santiagohttp://www.viagemcomgosto.blogspot.com.br/2012/04/feriadao-em-santiago-do-chile.html ) eu sugiro um dia de tour pelas vinícolas da região e uma ótima pedida é conhecer um dos muitos wine tours que a Emiliana organiza, como este para conhecer a sua produção orgânica, os almoços preparados no meio dos parrerais (necessita reserva), piqueniques com produtos orgânicos de ótima qualidade e os deliciosios vinhos, além de oferecer diferentes tipos de degustação que combinam inclusive duas delícias - chocolates de ótima qualidade e os vinhos da propriedade. Todas as informações estão no site http://www.emiliana.cl/wine-tour/.

Para aqueles que se interessarem em provar o vinho, este pode ser comprado via internet no site http://www.vinomundi.com.br/emiliana-adobe-reserva-carmenere-2010.html.





segunda-feira, 2 de abril de 2012

Feriadão em Santiago do Chile



Tenho que confessar que estive no Chile em uma longa viagem, e voltei agora para morar. Na última semana vendo as tarifas super promocionais da LAN, decidi escrever sobre este destino e suas deliciosas descobertas, pois certamente vale a pena incluí-lo no seu livro de viagens. Este post é para quem visita o Chile pela primeira vez, em breve escreverei a versão para os iniciados...

Como chegar

O ponto de chegada é sempre Santiago do Chile que fica em média a 3,5hrs de vôo de São Paulo. O grande aeroporto internacional fica um pouco afastado da cidade, as filas de imigração são bem organizadas (primeira vez que vi os labradores correndo por entre as pessoas) e felizmente os brasileiros só precisam de uma carteira de identidade em boas condições e atualizada (no máximo 5 anos).

Do aeroporto mesmo você pode contratar o serviço de van para levá-lo até o seu hotel, juntamente com outros passageiros, ou investir um pouco mais em um táxi.

Importante lembrar que a moeda chilena é o peso chileno, mas a inflação lá incluiu vários zeros e qualquer quantia retirada das ATM's implica em um bolo de notas. A cotação também é mais cara que a de países vizinhos como Argentina e Uruguai.

Onde Ficar

Vou sugerir alguns hotéis com base em pesquisas recentes, já que estive na cidade no final de 2005 e sei que desde lá muitas outras boas opções apareceram. O mais importante é escolher a localização e estar perto do metrô, que é muito seguro e organizado e facilita o seu deslocamento pela cidade. Indicaram a nova região da cidade que Las Condes como uma opção de localização, seguem algumas sugestões:

Radisson - um 5 estrelas bem tradicional, normalmente encontrado nos pacotes de turismo.Bem recomendado no booking.com fica na região de Las Condes e as tarifas ficam em torno de USD 180,00.

Hotel W - outro 5 estrelas bem avaliado pelos hóspedes e nesta região mais moderna da cidade que é Las Condes. Aqui há bar e restaurantes bons de serem frequentados e quartos bem contemporâneos.

Mito Casa Hotel (http://www.hotelmito.cl/)- se você quer fugir das grandes redes de hotel e ficar em uma região mais residencial como a de Providência, este pequeno hotel boutique que ocupa 17 quartos de um prédio art-déco dos anos 30 está muito bem avaliado (nota 9,2) pelos hóspedes e as diárias ficam desde USD 85,00 a USD 155,00 no charmoso e amplo loft com vista para a cordilheira.

Boulevard Suites - no mesmo complexo do shopping Arauco, este hotel além de moderno e 5 estrelas, tem apartamentos com sala, cozinha e até 2 quartos. A localização excelente, próximo ao metrô, e a avaliação de fantástico pelos hóspedes o transformam em um ótimo custo-benefício com a suíte de 70m² equipada com preço de USD 180,00. 

Roteiro de 3 dias por Santiago

Como a maioria das pessoas acaba destinando um feriadão para conhecer a cidade, resolvi detalhar um roteiro com base na minha experiência na cidade, que fica aos pés da Cordilheira dos Andes e foi fundada em 1541 e hoje é uma das maiores cidades da América Latina com mais de 5 milhões de habitantes. No verão o clima quente, com pouca chuva, faz com que a barreira de montanhas às vezes transforme a cidade em um forno, mas no inverno e outono apesar de não nevar na cidade, você poderá ver os picos nevados e arriscar umas aulas de ski em uma das estações que ficam próximas.

Dia 01 - comece o seu tour pela cidade antiga, começando pela Catedral e sua praça. A poucos passos você encontrará outros prédios históricos como a Plaza de Armas com o Museo Histórico Nacional e o Palácio de La Moneda onde fica o Governo. Não muito longe dali está o Museo Chileno de Arte Pre Colombiana que vale sim a pena visitar e depois fazer um lanche-almoço no café que fica no patio interno.

Reserve a tarde para ir ao Cerro Santa Lucia, uma pequena elevação no centro da cidade, coberto de jardins, passeios e fontes e você poderá passear gratuitamente por eles mirando a cidade. A estação Santa Lúcia do metrô tem nesta região lojas de artesanato (inclusive uma feirinha no próprio Cerro). O caminho a pé na beira do canal que corta a cidade também é muito gostoso para ver o movimento da cidade.

Para jantar, que tal começar com um restaurante bem tradicional, o Bistrol (http://www.plazasanfrancisco.cl/portuguese/bristol-restaurant/)  que fica no hotel Plaza São Francisco e serve uma culinária chilena refinada. Se a opção for por pratos de frutos do mar, bem típicos na cidade devido a proximidade com o Pacífico, a sugestão é Aquí Está Coco (www.aquiestacoco.clum restaurante charmoso e decorado com motivos marítimos e com o cardápio recheado de boas opções.
  
Dia 02 - ir a Santiago e não conhecer nada de Neruda é uma pena. Então comece o dia visitando a La Chascona, o museu (foto) deste reconhecido poeta chileno. A Fundação Neruda (Rua Marquez de La Plata 0192) organiza as visitas ao museu. Depois migre para o Mercado Central (cuidado com roubos na região, vá de táxi) para ver de perto toda a sorte de frutos do mar pescados nas águas gélidas do pacífico. Você irá notar que o restaurante Don Augusto domina todas as mesas ali, mas o casal Augusto e Glady está há 48 anos no local e têm um bom renome. Não deixe de provar um ceviche (diferente do peruano) e a estranha Ceulla, um caranguejo enorme com uma carne deliciosa!

Vá curtir a tarde e o pôr do sol com o visual da cordilheira dos Andes no Cerro San Cristóbal que fica no parque metropolitano e tem 880 metros de altura. Suba de funicular e desça de teleférico para ter todas as vistas da cidade. Neste parque há o jardim botânico, uma enoteca e o Museu do Vinho. Perfeito para um piquenique com um bom vinho!

À noite sugiro você conhecer outros restaurantes que listo mais adiante ou aproveitar um delicioso pisco sour (prefiro a versão chilena) em um dos muitos barzinhos charmosos da região da Bela Vista.

Dia 03 - Vinícolas ou neve? Vai depender da época do ano que você for ou o maior interesse. Eu fui conhecer as estações de esqui de Farerroles e Vale Nevado e pela primeira vez vi neve e adorei. Mas hoje se fosse voltar para lá, certamente escolheria conhecer as vinícolas. Descrevo aqui as duas opções:

Roteiro pelas vinícolas chilenas (por Margarete Magalhães): 

O mais difícil é decidir qual bodega visitar em meio a uma ampla oferta de vinícolas chilenas, mas alguns critérios podem ser adotados: distância de Santiago; apreço por vinho tinto ou branco; busca de uma bodega portentosa ou de uma antigona; gosto por uma das marcas consumidas no Brasil, como Concha y Toro, Santa Helena, Almaviva, Undurraga e Morandé.

As vinícolas mais próximas, a cerca de três horas de carro, ficam nos vales Central e do Aconcágua, ao sul e ao norte da capital respectivamente. O vale Central reúne os vales de Maipo, Rapel, Curicó e Maule. Dentro do Rapel, há outra área famosa, o vale do Colchagua (a 180 km da capital). Rumo ao norte, o vale do Aconcágua subdivide-se em Casablanca e Aconcágua.

Outro critério na hora de definir um circuito de enoturismo é optar por uma rota mais tradicional ou por uma mais nova --ou ambas para ver a diferença. Para quem está atrás da primeira opção, tanto Maipo quanto Colchagua (www.colchaguavalley.cl) congregam as bodegas mais antigas do país, muitas do século 19. A Cousiño Macul (www.cousinomacul.cl), em Maipo, é a mais antiga do Chile, de 1856. Maipo também tem vinhas tradicionais, como a Undurraga (www.undurraga.cl), de 1885, e a Concha y Toro (www.conchaytoro.cl), de 1883.

Nesse caso, o critério distância pode se aliar ao de preferência da marca. A Concha y Toro --embora tenha vinhas não apenas em Maipo mas também em Colchagua e Casablanca-- recebe turistas para visitação a 30 km de Santiago, em Pirque. Em Colchagua, a Casa Silva (www.casasilva.cl) é a mais antiga do vale, e a Viu Manent (www.viumanent.cl) fica numa vila espanhola com um jardim no meio. Turistas podem fazer um passeio de charrete pelas vinhas, enquanto o guia passa as explicações.

Já quem procura plantações recentes, deve ir para um dos vales da moda, o de Casablanca, a 80 km de Santiago, que fica no vale de Aconcágua. Deve-se tomar a rota 68, estrada que leva ao balneário de Viña del Mar.


Eu incluo aqui as minhas sugestões de um passseio pelas vinícolas. Apesar da maioria dos hotéis ter agências que organizam tours de um dia para algumas das vinícolas que estão ao redor da cidade, especialmente a Concha Y Toro, a minha sugestão é de que você alugue um carro e faça o seu tour. Aproveite as novas vinícolas no caminho de Viñas del Mar na Rota 68, onde há um restaurante super gostoso para almoçar o House of Morande (http://www.houseofmorande.cl/), que fica na víncola de mesmo nome e foi muito bem indicado, e quem sabe você até curte um final de tarde nas encostas charmosas de Vinãs del Mar (100km de distância de Santiago) apreciando o pôr do sol no Pacífico.

Roteiro na Cordilheira dos Andes:


Se você ainda não esteve nos Andes e gostaria de ver neve, este é um ótimo passeio durante a sua estadia em Santiago. El Colorado, Farellones e o Vale Nevado ficam a 56 milhas da capital, uma boa parte do caminho é por uma freeway bem sinalizada e depois um caminho tortuoso que coloca a nossa Serra do Rio do Rastro no chinelo! Se estiver nevando, o seu carro deverá estar equipado com correntes e você precisa se informar se a estrada estará aberta para subir.



Este tipo de passeio dá pra ir e voltar no mesmo dia. No complexo do Valle Nevado há restauanres e cafés e você pode até arriscar uma aulinha de ski (alugam equipamentos e roupas lá). Se escolher ir com um tour fechado, o hotel deve indicar quem organiza.

Na volta do passeio note um shopping na freeway que é uma perdição para os esportistas, só com lojas e atividades dedicadas aos mais diferentes tipos de esporte - o Mallsport (http://www.mallsport.cl/). Um parque de diversão para adultos...

Mas se o seu foco não são os equipamentos esportivos, na região de Las Condes há muitos cafés, movimento de gente bonita e hype e dois outros grandes shoppings como o Parque Arauco (www.parquearauco.cl/turists/por/) e  o Alto Las Condes (se bem que quando fui não achei os preços exatamente uma pechincha). No Parque Arauco há um boulevar bem gostoso para passear e comer algo ao ar livre.

Caso queira contratar algum tour quando estiver na cidade, veja no link www.santiagodechile.com/excursiones_3.html



Onde Comer

Aqui recorri a um amigo que morou alguns anos na cidade e ele, por sua vez, consultou sua rede chilena para atualizar aqui boas dicas de gastronomia pela cidade. Valeu Carlos!

- Italianos: Nolita (na rua Isidora Goyenechea, em Las Condes), Da Carla (na avenida Nueva Costanera, em Vitacura), Senso (do Hotel Hyatt, que fica na Av. Presidente Kennedy, perto do Mall Parque Arauco), Piegari (no Hotel NOI).
- Pizzaria informal: Tiramisú (na rua Isidora Goyenechea - e tem um tiramisú maravilhoso!)
- Indiano: Hotel Majestic, o melhor da cidade e um ambiente bem charmoso (neste estive)
- Peruano: Astrid y Gastón (em Providencia, famoso e um pouco caro), El Otro Sitio (no belo complexo Borderío, em Vitacura, um grupo de restaurantes à beira do Rio Mapocho)
- Marroquino: Zanzibar (no Borderío - vale muito comer na terraça ao ar livre quando o tempo está agradável!)
- Patagónico: El Rincón Patagónico (em La Dehesa, comuna mais perto da cordilheira - o cordero al palo é sensacional, fica horas na fogueira baixa) 
- Neozelandês: Akarana (fica bem perto do Hotel Ritz, em Las Condes, entre a Avenida Apoquindo e a Isidora Goyenechea)
- Tailandês: Anakena (do Hyatt - sensacional)
- Francês: La Petite France (fica longe, no Cajón de Maipo, um passeio a uma hora de Santiago, tem ótimos menus no fim de semana)
- Japa: Matsuri (do Hyatt)
- Pescado: Como Agua para Chocolate (fica em Bellavista e tem um astral bem legal)
- Internacional: Europeo (um pouco caro, fica na Alonso de Cordova)
- Peruano: La Mar (em Vitacura, filial da cada de Lima)
- Japa: parece que o melhor de todos hoje é o Osaka (Hotel W)
- Bares: o do hotel W, o do hotel NOI
- Casual: Coquinaria (hotel W)
- Internacional: Opera, NOI Restaurante (Hotel NOI)

Divirtam-se!