Nas últimas décadas, as ostras cultivadas nos recantos e baías de Floripa ganharam os restaurantes do país. Apesar de serem de uma espécie não nativa, esses moluscos hoje fazem parte dos cardápios dos restaurantes típicos da ilha e são servidos em diferentes versões, desde as cruas até ceviches e receitas de gratinados criativos. Na ilha, são dois os núcleos produtivos onde as ostras são servidas fresquinhas (alguns restaurante mantém seus criadores próprios): Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa. Ambas vilas têm casario açoriano e orlas gastronômicas recheadas de botecos e restaurantes onde você poderá degustá-las do jeito que preferir.
Eu adoro ostras e já provei por aqui todos os tipos possíveis. As minhas receitas preferidas são aquelas onde é possível sentir bem o sabor do molusco, por isso aquele estágio da ostra ao bafo quase crua, em que a retiramos da panela quando começou a abrir a concha é o meu ponto de cozimento preferido. Aprendi um um amigo uma mistura de molho de pimenta, suco de limão e azeite extra-virgem para mergulhá-la e fica realmente divina!
Mas como a proposta deste blog é trazer receitas típicas de cada lugar, para ilustrar o post de Floripa (http://www.viagemcomgosto.blogspot.com.br/2011/12/verao-em-floripa.html) vou transcrever uma receita que criei e que foi publicada há muitos anos no site do cybercook (http://cybercook.terra.com.br/receita-de-ostras-gratinadas-da-floripa.html?codigo=10544). Para os não iniciados na apreciação destes moluscos, esta receita de ostra gratinada costuma agradar mais os paladares e é um ótimo aperitivo ou entrada para o seu almoço/jantar. Super fácil de fazer, só precisa encontrar as ostras (aqui em Floripa temos tele-entregas dos produtores e, inveja, a dúzia sai menos de R$10,00).
Ingredientes
2 cabeça(s) de alho picada(s)
1/2 xícara(s) (chá) de cheiro-verde
200 ml de vinho branco seco
1 xícara(s) (chá) de creme de leite fresco
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca moída na hora
quanto baste de parmesão ou grana padano ralados grosseiramente
1/2 xícara(s) (chá) de cheiro-verde
200 ml de vinho branco seco
1 xícara(s) (chá) de creme de leite fresco
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca moída na hora
quanto baste de parmesão ou grana padano ralados grosseiramente
Arranje as ostras em uma panela com 1 copo de água no fundo e tampe. Deixe a água ferver, cozinhando as ostras ao bafo. Evite que cozinhem muito pois ficam borrachudas e pequenas, o ideal é que fiquem no estágio entre cozidas e ao natural. Por isso, assim que notar uma pequena abertura nas cascas, tire as ostras e com ajuda de uma pequena faca, abra as cascas e reserve apenas o lado onde está presa o molusco.
Molho: refogue a cebola e alho, juntando o vinho, sal e pimenta. Adicione o tempero verde e o creme de leite, cozinhe mais um pouco até levantar fervura.
Gratinado: coloque as ostras em uma forma (pode forrar o fundo com sal grosso) e cubra cada molusco com um pouco de molho (1 col. de sopa), polvilhando o queijo sobre cada uma. Leve ao forno alto por alguns minutos para gratinar o queijo. Retire e sirva.
Molho: refogue a cebola e alho, juntando o vinho, sal e pimenta. Adicione o tempero verde e o creme de leite, cozinhe mais um pouco até levantar fervura.
Gratinado: coloque as ostras em uma forma (pode forrar o fundo com sal grosso) e cubra cada molusco com um pouco de molho (1 col. de sopa), polvilhando o queijo sobre cada uma. Leve ao forno alto por alguns minutos para gratinar o queijo. Retire e sirva.
As ostras harmonizam perfeitamente com um espumante e vou indicar a de um produtor argentino que tem sua vinícola na Serra Gaúcha, recomendado pelo Chef Claude Troigros, o qual tive a oportunidade de conhecer pessoalmente - Adolfo Lona (http://www.adolfolona.com.br/)
Sua vinícola boutique produz vinhos e espumantes muito bem avaliados e, caso você se interesse, vendem para todo o país diretamente. Servi o Espumante Brut Rosé Charmat em alguns eventos, tendo sido extremamente bem aceito, e é o que recomendo para acompanhar essas ostras pois esse vinho, com presença marcante de uvas Blanc de Noir e Chardonnay, harmoniza bem com entradas, aperitivos, peixes e carnes leves. Deve ser servido à 6°C.
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